Arquivo pode auxiliar a desvendar a morte de Bianca Santos, de 11 anos, morta nas mesmas circunstâncias de Bárbara Victória
Peritos da Polícia Civil são responsáveis pelo trabalho no banco de dados genético de Minas Gerais — Foto: O Tempo
Por ano, em média, 20 casos são solucionados com a ajuda do banco de dados genético de criminosos em Minas Gerais. O arquivo, instituído pela Lei 12.654, de 2012, tem mais de 20 mil amostras no Estado e pode, inclusive, ajuda a desvendar o assassinato da menina Bianca Santos, de 11 anos, morta em 2012 em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, em circunstância semelhantes as que tiraram a vida de Bárbara Victória, de 10, em Ribeirão das Neves. Paulo Sérgio, cujo material genético foi achado no corpo de Bárbara, se matou após o crime, mas as investigações seguem no intuito de relacioná-lo ou não ao homicídio de Santa Luzia.
Conforme explica o perito criminal Giovanni Vitral, do Instituto de Criminalística, desde quando o banco ou a funcionar em Minas Gerais, há cerca de 10 anos, 200 casos foram solucionados com o auxílio desse recurso.
Todos os criminosos condenados por crimes hediondos são obrigados a fornecer o material genético, além dos casos em que há determinação judicial. O recolhimento é feito de maneira simples, utilizando a saliva do doador, já que a lei determina um método indolor. Além disso, também são colhidas amostras que estavam em locais de crimes e em corpos de vítimas.