Parentes acreditam que namorado da vítima que é itabirano, tenha envolvimento com a morte; homem não foi localizado pela polícia
REPRODUÇÃO/RECORD TV MINAS
O corpo de Juliana Carla Tinoco Ferreira, de 45 anos, foi velado na manhã desta quinta-feira (23), no bairro Jardim Alterosa, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. A família de Juliana cobra que a morte encefálica da operadora de telemarketing seja investigada pela Polícia Civil. A morte de Juliana foi confirmadana na manhã desta quarta-feira (22) por médicos do Hospital Regional de Betim.
Os parentes de Juliana foram para um sítio ar a folga de Carnaval, mas ela ficou na casa do namorado. A irmã de Juliana, Débora Tinoco Ferreira foi surpreendida por uma ligação na noite de terça-feira (21). Segundo ela, vizinhos informaram que tinham visto Juliana sendo carregada pelo namorado, com a ajuda de outras pessoas, e colocada desacordada em um carro.
De acordo com a PM, uma testemunha relatou que viu o momento em que o namorado, uma mulher e a mãe dele colocaram a operadora de telemarketing em um veículo. Ela estaria desacordada, pálida e com os lábios roxos.
A família retornou imediatamente para descobrir em qual hospital Juliana estava. A Polícia Militar foi acionada pelos familiares que registraram um boletim de ocorrência de lesão corporal.
Segundo o boletim de ocorrência, a operadora de telemarketing foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento de Betim. Mas devido ao grave estado de saúde, foi entubada e transferida para o Hospital Regional. Ela foi encaminhada para o Centro de Terapia Intensiva por causa de um traumatismo craniano. No dia seguinte, teve a morte encefálica confirmada.
Segundo relatório médico, Juliana teria dado entrada no hospital com hematomas nos membros superiores, tórax e região cervical. Ela teria ado por uma tomografia de crânio que evidenciou edema encefálico e hematomas.
O corpo foi levado para o IML para ar por exames que vão apontar a causa da morte. A família desconfia que o namorado tenha algum envolvimento, uma vez que o homem desapareceu depois que Juliana deu entrada no hospital.
Segundo Débora, o casal estava junto há aproximadamente dois anos. Ela conta que Juliana estava a cada dia mais distante da família, que já apareceu com hematomas, mas que nunca se queixou de agressão. Nas redes sociais, a família tem feito uma grande mobilização para tentar encontrar o itabirano e pede que a justiça seja feita.
A Polícia Militar informou que, até o momento, o homem não foi localizado. Ele tem várias agens pela lei Maria da Penha e responde por quatro inquéritos na comarca de Itabira, a 106 quilometros de Belo Horizonte.
A Polícia Civil informou que os fatos registrados “estão em apuração e até o momento o suspeito não foi conduzido à delegacia.”
Fonte e Foto: R7