Inquérito foi concluído pela Polícia Civil na última sexta-feira (3)

A médica neurologista Cláudia Soares Alves, suspeita de sequestrar uma recém-nascida no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foi indicada pelos crimes de falsidade ideológica e tráfico de pessoa. De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil nesta terça-feira (6), Cláudia continua presa.
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Segundo as investigações, a neurologista usou um nome falso para entrar no hospital e, também, se aproveitou da sua condição de professora universitária daquela instituição — o que facilitou a entrada dela no local sem levantar suspeitas dos servidores.
“Ainda indicou o inquérito que Cláudia já havia premeditado o crime nos meses anteriores ao sequestro. Ela divulgou, falsamente, para familiares e amigos que estavam grávida; comprou enxoval para bebês, e procurou, em outros estados da federação, crianças aptas a serem adotadas ilegalmente por ela, utilizando, nessa última conduta, de fraude e aliciando pessoas vulneráveis para entregarem seus recém-nascidos”, disse a corporação.
Apurações apontaram que a Cláudia havia conquistado o direito de habitação em cadastro nacional de adoção, “cujo o processo judicial indicou aptidão psicológica favorável a ela, inclusive se baseando em documentação fornecida por ela durante o feito.”