Mulher é demitida após pedir afastamento para cuidar de bebê reborn; entenda o caso

Um caso incomum chamou atenção no Paraná nesta quinta-feira (22), quando uma mulher foi demitida após solicitar afastamento do trabalho para cuidar de sua boneca reborn, que ela trata como um filho. A funcionária apresentou um atestado psicológico para justificar a ausência, mas mesmo assim perdeu o emprego.
Conexão emocional com a boneca
A mulher, que preferiu não se identificar, afirmou ter um forte vínculo afetivo com o bebê reborn. “Eu só queria cuidar do meu filho”, declarou. No entanto, a empresa não aceitou o atestado e optou pela demissão.
O que diz a lei sobre afastamentos?
De acordo com o Conselho Federal de Psicologia (CFP), um psicólogo pode emitir atestado de afastamento apenas em casos de sofrimento mental grave, quando há necessidade urgente de tratamento. Já a CLT (Art. 473) permite licenças sem redução salarial para situações como nascimento de um filho ou acompanhamento médico, mas apenas para crianças reais – não incluindo bonecos reborn.
O caso reacende o debate sobre saúde mental e os limites legais em situações atípicas.