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Polícia investiga morte de recém-nascida em hospital de BH; família alega que parto foi feito por estagiária 3d4271

Eloá foi encontrada pela família com afundamento de crânio, ombro quebrado, peito perfurado e pernas arranhadas

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga se houve erro médico ou negligência durante o parto de uma adolescente, de 16 anos, no início deste mês em Belo Horizonte. A recém-nascida, que recebeu o nome de Eloá, teria nascido com afundamento de crânio, ombro quebrado, peito perfurado e pernas arranhadas. Conforme a família da jovem, o parto – que teria sido feito por uma estagiária – deveria ser cesárea, mas, por decisão dela, foi natural.

O parto ocorreu na madrugada de quarta-feira (6) no Hospital Júlia Kubitschek, no Barreiro, na capital, região onde a família reside. De acordo com familiares, no momento, uma injeção foi aplicada nas costas da adolescente e, após o parto, a avó encontrou a bebê morta.

Breno Batista de Souza, que é irmão da adolescente, disse em entrevista à Itatiaia que a suposta médica fugiu do local e não deu nenhuma explicação à família. “A médica aplicou uma injeção nas costas dela e disse que não iria fazer cesárea, porque ela aguentaria ganhar o neném. Estava escrito lá que era para ser cesárea, mas ela olhou para a cara da minha irmã e falou que não, que ela iria aguentar ganhar o neném. Não pediu autorização da minha mãe para aplicação de uma injeção”, disse.

“Eles amassaram a cabeça da neném, quebraram o ombro e foram fazer ‘tipo um negócio’ de ressuscitação nela. Furaram o peitinho dela e a perna dela estava toda arranhada. Na hora que nós chegamos no hospital, a médica já não estava lá mais, tinha fugido, não deu nenhuma explicação pra minha irmã, pra minha mãe e pra nossa família”, acrescentou.

Breno explica que acionou a coordenação do hospital por volta das 4h da madrugada, no entanto, a família só teria sido chamada para uma conversa às 15h. “Tratou a gente mal. Ligava pra médica, mas ela não atendia. Até hoje ela não veio para dar uma resposta pra gente. Nós queremos Justiça, as outras famílias se calam, mas a nossa não vai se calar. Não é por causa de dinheiro, a gente é humilde, mas sempre trabalhou. Nós queremos apenas Justiça, não só por Eloá, mas por todas as outras crianças”.

Ele afirma que o parto não foi feito por uma médica, mas sim por uma estagiária. “Fizeram todos os procedimentos errados. É um descaso com as pessoas, nem com cachorro a gente faz isso”, finaliza.

Em nota, a Polícia Civil informou que investiga o caso e que o corpo da recém-nascida foi encaminhado para o IML da capital, de onde foi liberado depois de exames.

O que diz a Fhemig?
A Itatiaia entrou em contato com a Fundação Hospitalar do Estado, a Fhemig, responsável pelo Hospital Júlia Kubitschek. Em nota, a entidade informou que abriu uma sindicância interna na unidade de saúde.

“Os fatos relatados pela paciente e sua família estão em fase de apuração com a equipe de plantão no dia da ocorrência, para que sejam esclarecidos e encaminhadas as providências cabíveis”, diz o comunicado enviado à reportagem.

“A Direção da unidade se colocou à disposição da família e também irá colaborar com as investigações policiais, para a devida elucidação do caso. A Fhemig reitera que a maternidade do Hospital Júlia Kubitschek é referência em gestações de alto risco e é comprometida com a assistência humanizada e qualificada”, encerra a nota.

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