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Vacina desenvolvida na UFMG para tratar dependência em crack e cocaína é finalista de prêmio 81t3y

(TVacinas / Foca Lisboa / UFMG)

Uma vacina para tratar dependentes de crack e cocaína, em desenvolvimento pela UFMG, está entre as finalistas do Prêmio Euro de inovação na saúde. Outro imunizante em fase de estudos na universidade, contra a Covid-19, também está entre os selecionados.

 

Segundo a UFMG, a Calixcoca é uma vacina terapêutica para o tratamento da dependência contra as duas drogas. Para o professor e coordenador dos estudos, Frederico Duarte Garcia, do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina, a vacina é inovadora, pois possibilita que os pacientes com dependência possam se reinserir socialmente.

“Esse é um problema prevalente, vulnerabilizante e sem tratamento específico. Os nossos estudos pré-clínicos comprovam a segurança e eficácia do imunizante nessa aplicação. Ela aporta uma solução que propicia aos pacientes com dependência voltar a realizar seus sonhos”, observa o professor.

 

Garcia explica ainda que a iniciativa da Calixcoca já teve a fase de testes pré-clínicos concluída. Agora, a equipe busca financiamento para avançar à etapa de testes em humanos.

“Até então, esse projeto foi inteiramente desenvolvido com recursos governamentais. Para restaurar a liberdade das pessoas com dependência e prevenir as consequências fatais, precisamos dar início aos estudos com humanos. Acreditamos que o Prêmio Euro pode viabilizar esse sonho”, projeta o coordenador da iniciativa.

 

Nova vacina contra a Covid-19

 

Outro projeto da UFMG que concorre ao prêmio é a SpiN-Tec: plataforma de desenvolvimento de uma vacina inovadora para Covid-19 desde a concepção. De acordo com a universidade, a SpiN-Tec é uma das poucas vacinas em desenvolvimento contra a doença que estimula a imunidade celular, propiciando uma proteção mais duradoura contra partes do vírus que não variam muito.

 

Os testes clínicos da SpiN-Tec são coordenados pelo professor Helton da Costa Santiago, do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). Segundo o professor, ser finalista do prêmio é o ganhar reconhecimento por um trabalho que busca melhorias nas condições de saúde da população.

Sobre o prêmio

 

Em sua segunda edição no Brasil, a premiação, que registrou candidatos de 17 países da América Latina, vai selecionar três vencedores em quatro categorias:

 

Inovação tecnológica aplicada à saúde

Inovação em terapias

Inovação em processos relacionados à saúde

Inovação social e sustentabilidade em saúde

Serão selecionadas três iniciativas por categoria, totalizando 12 ganhadoras que representam as diversas soluções que fomentam a inovação em saúde na América Latina.

 

Para votar, é necessário ser médico com registro em um dos países com participação da farmacêutica financiadora da premiação.

 

*Com informações da UFMG

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