
Cosme Felippsen, que se diz pastor evangélico e é integrante do Movimento Negro Evangélico, gerou polêmica ao participar da lavagem da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, no último domingo (23). Segundo ele, a festa “não é do demônio”.
– A cidade e o carnaval não são do demônio, e sim dos cariocas. Demônio não é sambar. Demônio é a fome que algumas famílias am na cidade, enquanto algumas igrejas e pastores estão enriquecendo. Mais da metade dos brasileiros são descendentes da Mãe África. Abandone o pecado da ganância e do racismo religioso. Respeito a qualquer crença. Viva o amor! – declarou.
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Além de exigir respeito pelas religiões de matriz africana, Cosme criticou as igrejas que fazem retiro durante o carnaval.
A lavagem do Sambódromo é um ritual tradicional do carnaval carioca que acontece na Sapucaí. A cerimônia reuniu baianas de todas as escolas de samba e antecedeu o último dia de ensaios técnicos na arela do Samba.
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Representantes de diferentes religiões participaram da cerimônia, além do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e do vice-prefeito Eduardo Cavaliere (PSD), conforme informações do jornal O Globo.